Bulgária de 1994

A Seleção da Bulgária foi considerada uma zebra na Copa do Mundo de 1994, pois nunca havia vencido um jogo antes e maior que isso foi a classificação para a segunda fase do mundial. Essa seleção conseguiu o melhor resultado da história do futebol búlgaro em copas do mundo, conseguindo um notável 4°lugar. Sendo liderados por Histro Stoichkov, o craque dessa seleção e artilheiro dessa copa do mundo com 6 gols, jogador muito habilidoso, com uma perna esquerda letal, com visão de jogo grandiosa e com uma capacidade incrível de marcar gols magníficos. O time base da Seleção Búlgara era composto por: Mikhailov; Kremenliev (Kiriakov), Ivanov, Houbchev e Tsevetanov; Yankov, Letchkov, Sirakov (Borimirov) e Balakov; Stoichkov e Kostadinov. Técnico: Dimitar Penev. 

Histro Stoichkov – Craque da Seleção Búlgara e artilheiro desta copa do mundo.

Jogadores da esquerda para direita: Sirakov, Ivanov, Letchkov, Mikhailov, Yankov, Kostadinov. Agachados: Balakov, Stoichkov, Houbchev, Tsevetanov e Kremenliev.

Trajetória na copa do mundo de 1994 
Na sua estréia a equipe búlgara esteve irreconhecível e perdeu por 3 a 0 para a Nigéria, com gols de Yekini aos 21', Amokachi  aos 43' e Amunike aos 55'. Na segunda partida, a Bulgária massacrou a Grécia por 4 a 0, com dois gols de Histro Stoichkov, aos 5’ e 55’, sendo os dois gols de pênalti, Lechkov marcou aos 65’ e Borimirov fecha o placar aos 90’. Na terceira partida a Seleção Búlgara enfrenta a Argentina, sendo um jogo fundamental para a classificação, mas ninguém apostava na Bulgária. Este jogo acabou 2 a 0 para a Bulgária, com gols de Stoichkov e Sirakov, aos 61’ e 90’, classificando assim esta seleção para a segunda fase do mundial. Nas oitavas de final, a sensação da Copa do Mundo enfrentou o México, jogo em que o goleiro Mikhailov foi o grande destaque, após um empate em 1 a 1 com gols de Stoichkov aos 6’ e o empate da Seleção Mexicana aos 18’ com García Aspe cobrando pênalti. Passando o tempo regulamentar e a prorrogação, o jogo teve que ser decidido através de cobranças de pênalti, onde Mikhailov defendeu dois pênaltis e ainda viu o autor do gol mexicano perder a primeira cobrança. A seleção Búlgara vence o jogo por 3 a 1 nas penalidades e se classifica para as quartas de final contra a atual campeã Alemanha. Ninguém esperava que a Bulgária vencesse a Alemanha, mas foi exatamente isso que aconteceu. Após um primeiro tempo com poucas chances, aos 2’ do segundo tempo Lottar Matthäus marca de pênalti para a Alemanha e abre 1 a 0. Aos 30’ do segundo tempo Stoichkov bate falta magistralmente e empata o jogo, colocando fogo na partida e dando esperança ao povo búlgaro. Três minutos depois Yankov cruza para Letchkov que acerta o ângulo e marca outro golaço, dando placar final de 2 a 1 para a Bulgária e decretando a classificação para a semifinal da mesma. Na semifinal, a Bulgária enfrentou a Itália, porém sem muito êxito, perdendo o jogo por 2 a 1 com gols de Roberto Baggio aos 20’ e aos 25’ para Itália e de Histro Stoichkov para Bulgária aos 44’ de pênalti, que marcava seu sexto gol e se consolidava como artilheiro da Copa do Mundo de 1994. Na disputa de terceiro lugar, a Bulgária enfrentou a Suécia, mas teve uma atuação apagada e desmotiva e acabou perdendo o jogo por 4 a 0 com gols de Brolin aos 8', Mild aos 30', Larsson aos 37' e K. Andersson aos 40', decretando a vitória da Suécia e acabando com derrota a sua participação na Copa de 1994, com um 4° lugar. No entanto, a seleção verde, branca e vermelha já estava na história por ter feito sua melhor campanha na história das Copas, além de ter tido o artilheiro do mundial: Stoichkov, autor de seis gols, mesmo número do russo Salenko, o outro goleador. 

Disposição Tática da Bulgária

Brasil de 82

A Seleção Brasileira de 1982, comandada por Telê Santana e formada por alguns dos maiores craques brasileiros de todos os tempos, como Zico, Sócrates e Falcão, encantou o mundo na Copa da Espanha e se transformou em referência de técnica e talento para o futebol atual. Durante a copa da Espanha o Brasil apresentava um futebol de muita movimentação, ofensivo e extremamente técnico, um meio campo formado por atletas que exibiam pura elegância no seu jeito de atuar. Mas a seleção que encantou o mundo perdeu para uma seleção que mostrou o melhor do seu futebol, conhecida como ‘a tragédia do sarriá’ essa partida marcou a Itália que seria campeã dessa copa do mundo apresentando uma defesa sólida, mas que até o jogo contra o Brasil tinha feito uma campanha patética, empatando todos os jogos da fase de grupos e conquistado uma vitória contra a argentina. O que aconteceu naquela partida para o futebol majestoso dos brasileiros terem caído diante do catenaccio italiano é discutido até os dias de hoje.

 
Uma seleção que jogava pra frente, a canção ‘voa canarinho’ parecia embalar aquele time que jogava no ritmo do samba mostrando o melhor da técnica e gingado brasileiro, a seleção canarinho demostrava um futebol que encantava e ganhava assim como o time de Pelé, Gerson, Rivelino, Jairzinho nos anos 70, em 82 o Brasil contava com uma geração amadurecida que na fase de grupo foi unanimidade entre os jornalista.

Brasil 2 x 1 União Sovietica
Brasil 4 x Escocia
Brasil 4 x 0 Nova Zelanddia
Brasil 3 x 1 Argentina
Brasil 2 x 3 Italia

Logo de cara o Brasil enfrentava a União Sovietica e abriu o marcador com um golaço de Socrates que limpou dois marcadores e acertou um balaço de fora da área no ângulo e para fechar o placar outro golaço dessa vez de Eder, com um chute de canhota poderoso após um corta luz de zico, o ponta esquerda levantou a bola e acertou de fora da área um chute cheio de efeito.No segundo jogo mais um vitória com lindos gols com destaque para o golaço de zico em sua especialidade, a cobrança de falta e mais um gol de Eder dessa vez de cobertura na quina da grande área. No terceiro jogo, o mais fácil da chave, Zico abriu o placar contra a Nova Zelândia com um voleio lindo se consagrou marcando outro gol nesta partida.
Na segunda fase o Brasil enfrentaria a Argentina e não decepcionou, ao contrario, mas um show, dessa vez para os principais rivais que não sabiam parar os canarinhos que apanharam bastante durante a partida, o placar foi aberto por Zico no rebote de uma poderosa falta batida por Eder de trivela, em seguida Serginho ampliou de cabeça aós belo cruzamento de Falcão, e para finalizar a ultima vitória daquele time uma jogada de jogadores rubro-negros, em um passe de Zico que viu Junior passando em velocidade, parecia que eles estavam sintonizados pois o passe foi em uma espaço vazio onde só junior em velocidade chegaria aquela bola que parou no gol.
E a tragédia contra os italianos começara com Socrates marcando o primeiro gol com mas um passe genial de Zico ( um injustiçado pelos deuses do futebol pois nunca ganhou uma copa), a Italia chegaria ao empate e a virada com um passe errado de Cerezo no meio campo Paolo Rossi que pouco apareceu no jogo, mas fez os gols nas poucas oportunidades que teve, o Brasil corria bastante e atacava excessivamente até Falcão limpar seus marcadores e chutar de fora da área com força e raiva para o fundo do gol e comemorar de forma emblemática, o empate classificaria o Brasil mas Paolo Rossi, o jogador que nenhum italiano botava fé, nem ele próprio acreditava que conseguiria fazer o que fez, mas o técnico acreditou e deu certo, a Italia se segurou até o fim e os brasileiros perderam a copa mas saíram sabendo que tinham encantado o mundo com aquele futebol alegre.
No papel pode-se ver dos meias mais recuados oculpando o espaço de um volante mas as constantes subidas ao ataque de Falcão e Cerezo, juntamente com Junior e Leandro deixava o time extremamente ofensivo e com uma movimentação livres dos meias Socrates e Zico que alternavam bastante durante a partida, apenas o atacante Serginho era fixo na frente.

Charg Criativa

Entendendo muita coisa que é abordada no blog em uma forma dinâmica é através de Chargs, confira essa e outras em breve!

Futebol, Cultura e Cidade

Um artigo de Ronaldo Helal onde mostra a relação do Futebol com a Cultura e a Cidade.
Vale a pena conferir e verificar o quão o futebol interferiu e interfere na nossa vida cotidiana de uma forma indireta.

Disponível em: http://www.ludopedio.com.br/rc/upload/files/052942_5.pdf

As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos

Por incrível que pareça, joga-se bom futebol até fora do Brasil. E algumas seleções estrangeiras montaram equipes maravilhosas, a ponto de revolucionar a forma de jogar nosso esporte favorito.
Neste livro, Mauro Beting escala as melhores seleções estrangeiras que participaram de Copas do Mundo. O jornalista guia o leitor por um passeio pela história do futebol, montando um guia completo com ótimas narrativas, belas fotografias, lista de convocados e detalhamento dos esquemas táticos de cada equipe.
Por meio deste livro, o leitor conhecerá as trajetórias de seleções brilhantes e eficientes, como a da Hungria de 1954, da Inglaterra de 1966, da Holanda e da Alemanha --ambas de 1974, da Itália de 1982, da Argentina de 1986 e da França de 1998. Trata-se de uma pequena enciclopédia com o melhor do futebol mundial --sem contar o Brasil, é claro!



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Gols do Brasil Copa de 1982

Confira todos os gols da Seleção Brasileira na Copa de 1982

Créditos: Thiago Rocha

Os Periódicos e o Futebol

Existe uma grande relação da mídia com o futebol. É evidente que tal relação é tão grande que a mídia chega a interferir até na projeção de um jogador, ou até mesmo um time por completo.
Observa-se em diversos jornais e revistas a existência de uma área dedicada exclusivamente para a publicação sobre Esportes, entretanto, o Futebol domina o conteúdo desse setor. Jornais como Folha de São Paulo, O Globo, Gazeta de Alagoas e entre outros, assim como revistas como a Veja, existe essa área para falar sobre o futebol atual. Entretanto, há revistas específicas sobre o tema, onde todo o seu conteúdo é destinado ao futebol e seu englobar, como é o caso da revista Placar.
Nos meios de comunicação, o tema Futebol geralmente estará evidente.

Quer conhecer mais sobre a revista Placar? Acesse: Revista Placar