A Seleção da Bulgária foi considerada uma zebra na Copa do Mundo de
1994, pois nunca havia vencido um jogo antes e maior que isso foi a
classificação para a segunda fase do mundial. Essa seleção conseguiu o
melhor resultado da história do futebol búlgaro em copas do mundo,
conseguindo um notável 4°lugar. Sendo liderados por Histro Stoichkov, o
craque dessa seleção e artilheiro dessa copa do mundo com 6 gols,
jogador muito habilidoso, com uma perna esquerda letal, com visão de
jogo grandiosa e com uma capacidade incrível de marcar gols magníficos.
O time base da Seleção Búlgara era composto por: Mikhailov; Kremenliev
(Kiriakov), Ivanov, Houbchev e Tsevetanov; Yankov, Letchkov, Sirakov
(Borimirov) e Balakov; Stoichkov e Kostadinov. Técnico: Dimitar Penev.
Histro Stoichkov – Craque da Seleção Búlgara e artilheiro desta copa do
mundo.
Jogadores da esquerda para direita: Sirakov, Ivanov,
Letchkov, Mikhailov, Yankov, Kostadinov. Agachados: Balakov, Stoichkov,
Houbchev, Tsevetanov e Kremenliev.
Trajetória na copa do mundo de 1994
Na sua estréia a equipe búlgara esteve irreconhecível e perdeu por 3 a 0
para a Nigéria, com gols de Yekini aos 21', Amokachi aos 43' e
Amunike aos 55'. Na segunda partida, a Bulgária massacrou a Grécia por 4
a 0, com dois gols de Histro Stoichkov, aos 5’ e 55’, sendo os dois
gols de pênalti, Lechkov marcou aos 65’ e Borimirov fecha o placar aos
90’. Na terceira partida a Seleção Búlgara enfrenta a Argentina, sendo
um jogo fundamental para a classificação, mas ninguém apostava na
Bulgária. Este jogo acabou 2 a 0 para a Bulgária, com gols de Stoichkov e
Sirakov, aos 61’ e 90’, classificando assim esta seleção para a
segunda fase do mundial. Nas oitavas de final, a sensação da Copa do
Mundo enfrentou o México, jogo em que o goleiro Mikhailov foi o grande
destaque, após um empate em 1 a 1 com gols de Stoichkov aos 6’ e o
empate da Seleção Mexicana aos 18’ com García Aspe cobrando pênalti.
Passando o tempo regulamentar e a prorrogação, o jogo teve que ser
decidido através de cobranças de pênalti, onde Mikhailov defendeu dois
pênaltis e ainda viu o autor do gol mexicano perder a primeira cobrança.
A seleção Búlgara vence o jogo por 3 a 1 nas penalidades e se
classifica para as quartas de final contra a atual campeã Alemanha.
Ninguém esperava que a Bulgária vencesse a Alemanha, mas foi exatamente
isso que aconteceu. Após um primeiro tempo com poucas chances, aos 2’ do
segundo tempo Lottar Matthäus marca de pênalti para a Alemanha e abre 1
a 0. Aos 30’ do segundo tempo Stoichkov bate falta magistralmente e
empata o jogo, colocando fogo na partida e dando esperança ao povo
búlgaro. Três minutos depois Yankov cruza para Letchkov que acerta o
ângulo e marca outro golaço, dando placar final de 2 a 1 para a Bulgária
e decretando a classificação para a semifinal da mesma. Na semifinal, a
Bulgária enfrentou a Itália, porém sem muito êxito, perdendo o jogo por
2 a 1 com gols de Roberto Baggio aos 20’ e aos 25’ para Itália e de
Histro Stoichkov para Bulgária aos 44’ de pênalti, que marcava seu sexto
gol e se consolidava como artilheiro da Copa do Mundo de 1994. Na
disputa de terceiro lugar, a Bulgária enfrentou a Suécia, mas teve uma
atuação apagada e desmotiva e acabou perdendo o jogo por 4 a 0 com gols
de Brolin aos 8', Mild aos 30', Larsson aos 37' e K. Andersson aos 40',
decretando a vitória da Suécia e acabando com derrota a sua participação
na Copa de 1994, com um 4° lugar. No entanto, a seleção verde, branca e
vermelha já estava na história por ter feito sua melhor campanha na
história das Copas, além de ter tido o artilheiro do mundial: Stoichkov,
autor de seis gols, mesmo número do russo Salenko, o outro goleador.
Disposição Tática da Bulgária
Brasil de 82
A Seleção Brasileira de 1982,
comandada por Telê Santana e formada por alguns dos maiores craques
brasileiros de todos os tempos, como Zico, Sócrates e Falcão,
encantou o mundo na Copa da Espanha e se transformou em referência
de técnica e talento para o futebol atual. Durante a copa da
Espanha o Brasil apresentava um futebol de muita movimentação,
ofensivo e extremamente técnico, um meio campo formado por atletas
que exibiam pura elegância no seu jeito de atuar. Mas a seleção
que encantou o mundo perdeu para uma seleção que mostrou o melhor
do seu futebol, conhecida como ‘a tragédia do sarriá’ essa
partida marcou a Itália que seria campeã dessa copa do mundo
apresentando uma defesa sólida, mas que até o jogo contra o Brasil
tinha feito uma campanha patética, empatando todos os jogos da fase
de grupos e conquistado uma vitória contra a argentina. O que
aconteceu naquela partida para o futebol majestoso dos brasileiros
terem caído diante do catenaccio italiano é discutido até os dias
de hoje.
Uma seleção que jogava pra frente, a
canção ‘voa canarinho’ parecia embalar aquele time que jogava
no ritmo do samba mostrando o melhor da técnica e gingado
brasileiro, a seleção canarinho demostrava um futebol que encantava
e ganhava assim como o time de Pelé, Gerson, Rivelino, Jairzinho nos
anos 70, em 82 o Brasil contava com uma geração amadurecida que na
fase de grupo foi unanimidade entre os jornalista.
Brasil 2 x 1 União Sovietica
Brasil 4 x Escocia
Brasil 4 x 0 Nova Zelanddia
Brasil 3 x 1 Argentina
Brasil 2 x 3 Italia
Logo de cara o Brasil enfrentava a
União Sovietica e abriu o marcador com um golaço de Socrates que
limpou dois marcadores e acertou um balaço de fora da área no
ângulo e para fechar o placar outro golaço dessa vez de Eder, com
um chute de canhota poderoso após um corta luz de zico, o ponta
esquerda levantou a bola e acertou de fora da área um chute cheio de
efeito.No segundo jogo mais um vitória com lindos gols com destaque
para o golaço de zico em sua especialidade, a cobrança de falta e
mais um gol de Eder dessa vez de cobertura na quina da grande área.
No terceiro jogo, o mais fácil da chave, Zico abriu o placar contra
a Nova Zelândia com um voleio lindo se consagrou marcando outro gol
nesta partida.
Na segunda fase o Brasil enfrentaria a
Argentina e não decepcionou, ao contrario, mas um show, dessa vez
para os principais rivais que não sabiam parar os canarinhos que
apanharam bastante durante a partida, o placar foi aberto por Zico no
rebote de uma poderosa falta batida por Eder de trivela, em seguida
Serginho ampliou de cabeça aós belo cruzamento de Falcão, e para
finalizar a ultima vitória daquele time uma jogada de jogadores
rubro-negros, em um passe de Zico que viu Junior passando em
velocidade, parecia que eles estavam sintonizados pois o passe foi em
uma espaço vazio onde só junior em velocidade chegaria aquela bola
que parou no gol.
E a tragédia contra os italianos
começara com Socrates marcando o primeiro gol com mas um passe
genial de Zico ( um injustiçado pelos deuses do futebol pois nunca
ganhou uma copa), a Italia chegaria ao empate e a virada com um passe
errado de Cerezo no meio campo Paolo Rossi que pouco apareceu no
jogo, mas fez os gols nas poucas oportunidades que teve, o Brasil
corria bastante e atacava excessivamente até Falcão limpar seus
marcadores e chutar de fora da área com força e raiva para o fundo
do gol e comemorar de forma emblemática, o empate classificaria o
Brasil mas Paolo Rossi, o jogador que nenhum italiano botava fé, nem
ele próprio acreditava que conseguiria fazer o que fez, mas o
técnico acreditou e deu certo, a Italia se segurou até o fim e os
brasileiros perderam a copa mas saíram sabendo que tinham encantado
o mundo com aquele futebol alegre.
No papel pode-se ver dos meias mais
recuados oculpando o espaço de um volante mas as constantes subidas
ao ataque de Falcão e Cerezo, juntamente com Junior e Leandro
deixava o time extremamente ofensivo e com uma movimentação livres
dos meias Socrates e Zico que alternavam bastante durante a partida,
apenas o atacante Serginho era fixo na frente.
Charg Criativa
Entendendo muita coisa que é abordada no blog em uma forma dinâmica é através de Chargs, confira essa e outras em breve!
Futebol, Cultura e Cidade
Um artigo de Ronaldo Helal onde mostra a relação do Futebol com a Cultura e a Cidade.
Vale a pena conferir e verificar o quão o futebol interferiu e interfere na nossa vida cotidiana de uma forma indireta.
Disponível em: http://www.ludopedio.com.br/rc/upload/files/052942_5.pdf
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As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos
Por incrível que pareça, joga-se bom futebol até fora do Brasil. E
algumas seleções estrangeiras montaram equipes maravilhosas, a ponto de
revolucionar a forma de jogar nosso esporte favorito.
Neste livro, Mauro Beting escala as melhores seleções estrangeiras que participaram de Copas do Mundo. O jornalista guia o leitor por um passeio pela história do futebol, montando um guia completo com ótimas narrativas, belas fotografias, lista de convocados e detalhamento dos esquemas táticos de cada equipe.
Por meio deste livro, o leitor conhecerá as trajetórias de seleções brilhantes e eficientes, como a da Hungria de 1954, da Inglaterra de 1966, da Holanda e da Alemanha --ambas de 1974, da Itália de 1982, da Argentina de 1986 e da França de 1998. Trata-se de uma pequena enciclopédia com o melhor do futebol mundial --sem contar o Brasil, é claro!
Compre aqui!!!
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Gols do Brasil Copa de 1982
Confira todos os gols da Seleção Brasileira na Copa de 1982
Créditos: Thiago Rocha
Os Periódicos e o Futebol
Existe uma grande relação da mídia com o futebol. É evidente que tal relação é tão grande que a mídia chega a interferir até na projeção de um jogador, ou até mesmo um time por completo.
Observa-se em diversos jornais e revistas a existência de uma área dedicada exclusivamente para a publicação sobre Esportes, entretanto, o Futebol domina o conteúdo desse setor. Jornais como Folha de São Paulo, O Globo, Gazeta de Alagoas e entre outros, assim como revistas como a Veja, existe essa área para falar sobre o futebol atual. Entretanto, há revistas específicas sobre o tema, onde todo o seu conteúdo é destinado ao futebol e seu englobar, como é o caso da revista Placar.
Nos meios de comunicação, o tema Futebol geralmente estará evidente.
Quer conhecer mais sobre a revista Placar? Acesse: Revista Placar
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No País do Futebol
Livro muito interessante onde mostra o futebol não apenas no lado profissional, mas apresenta sua forma amadora. Demonstra as características que envolvem um espetáculo e o motivo de tais regras.
Confira!!!
Por Luiz Henrique de Toledo
Livro: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=rkPRgT96QnIC&oi=fnd&pg=PA7&dq=artigos+sobre+futebol&ots=x7ZIboPb7I&sig=Mfi2wcqNqX-Ut5mQmRwQQm0oW8g#v=onepage&q=artigos%20sobre%20futebol&f=false
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Estilo de Jogo Portugues
Observe o antigo estilo de jogo de futebol seguido com a seriedade da prática do mesmo. A seleção Portuguesa possuía "chefões" no desarme e "matadores" na finalização, possibilitando a sua chegada na final da Copa do Mundo de 1966 contra a Inglaterra.
Créditos: Canal Jovem Pan online
Craques de Ontem e Hoje
Artigo de Leonardo S. Pereira onde analisa a história da evolução do futebol no mundo, especialmente no Brasil. As mudanças que aconteceram neste esporte e do conceito craque. Reflete sobre o papel da mídia no acompanhamento do mundo da bola, principalmente nas últimas três décadas.
Disponível em: http://www.ufjf.br/facom/files/2013/04/LPereira2.pdf
Disponível em: http://www.ufjf.br/facom/files/2013/04/LPereira2.pdf
Portugal de 1966
A
seleção portuguesa de futebol disputou sua primeira Copa do Mundo
no ano de 1966, sendo uma das maiores seleções de todos os tempos,
encantando com um futebol brilhante, talentoso e puramente ofensivo e
por pouco não levantaram a taça Jules Rimet naquele ano. Conhecidos
como “Encarnados”, os portugueses tinham um elenco incrível, com
um poder de fogo alucinante e um ataque muito veloz.
A
equipe portuguesa tinha muita esperança de classificação para a
copa do mundo, devido ao talento da safra de craques naquele ano e da
organização da federação portuguesa. Comandados pelo brasileiro
Otto Glória, a equipe começou a tomar forma e tinha como grande
estrela Eusébio, considerado o maior jogador português de todos os
tempos. Eusébio, conhecido como “Pantera Negra” tinha origem
moçambicana e infernizou os adversários naquela copa, era um
brilhante jogador, chutava muito bem, tinha um senso de colocação
incrível, cabeceava de forma magistral, reagia muito rápido e tinha
uma velocidade alucinante, sendo comparado até como o “novo Pelé”.
Outro craque moçambicano era Mário Coluna, conhecido como o "Monstro Sagrado"
era o cérebro do meio de campo português, sendo o principal
organizador de jogadas, lançava a bola de forma precisa e até
conseguia marcar gols. Está dupla era sensacional e muito bem
acompanhada por seus companheiros de Benfica no ataque com José Augusto, Torres e Simões, além dos defensores viris e seguros vindos em grande parte do Sporting, como Hilário, Morais e Baptista, além do goleiro José Pereira e Vicente, ambos do time dos Belenenses.
Da esquerda para direita: Carvalho, Morais, Baptista, Vicente, Hilário, Garça.
Agachados: Coluna, J. Augusto, Eusebio, Torres e Simões
Eusébio, o Pantera NegraAgachados: Coluna, J. Augusto, Eusebio, Torres e Simões
Campanha Portuguesa nas Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 1966
Portugal 5x1 Turquia
Turquia 0x1 Portugal
Tchecolosváquia 0x1 Portugal
Portugal 2x1 Romênia
Portugal 0x0 Tchecolosváquia
Romênia 2x0 Portugal
Portugal 5x1 Turquia
Turquia 0x1 Portugal
Tchecolosváquia 0x1 Portugal
Portugal 2x1 Romênia
Portugal 0x0 Tchecolosváquia
Romênia 2x0 Portugal
Trajetória na Copa do Mundo e 1966
Portugal pertencia ao grupo 3, junto com a Hungria, o
Brasil e a Bulgária. O primeiro jogo foi contra a Hungria, pobre
adversária dos lusitanos, que nada puderam fazer para conter o ímpeto
ofensivo daquele forte time. José Augusto abriu o placar com apenas dois
minutos de jogo. No segundo tempo, Bene empatou para a Hungria, mas foi
mais por sorte que por talento. José Augusto, aos 20´, e Torres, em uma
de suas cabeçadas características aos 44´, definiram o placar em 3 a 1.
Na partida seguinte, Portugal mostrou outra vez seu poder de fogo e fez
3 a 0 na Bulgária, com um gol de Vutsov (contra) aos 17´ e Eusébio aos
38´ do primeiro tempo e Torres, de novo de cabeça, aos 37´ do segundo
tempo. Com seis gols a favor, um contra e quatro pontos ganhos, pois
naquela época, a vitória valia dois pontos, Portugal estava praticamente
classificado. No terceiro jogo Portugal encarou o Brasil, jogo em que
Pelé foi caçado e acabou lesionado, devido ao grande número de faltas
sofridas, Simões, aos 15´, aproveitou uma bobeada do goleiro Manga e
abriu o placar para os portugueses. Eusébio, aos 26´, ampliou. Rildo,
aos 28´ do segundo tempo, diminuiu para o Brasil, mas Eusébio deixou
mais um aos 40´ e decretou a vitória portuguesa por 3 a 1, assim
desclassificando o Brasil. Nas quartas de finais, Portugal enfrentou a
Coréia do Norte, a sensação do torneio. A Coréia do Norte abriu 3 a 0,
com os gols de Pak-Seung Zin 1', Li Dong Woon 22', Yang Sung Kook 25'.
Foi aí que começou a maior reação de todas as Copas do Mundo, com
Eusébio, o Pantera Negra, a seleção portuguesa reagiu com dois gols de
pênalti dele, sendo o primeiro aos 27’ e o segundo aos 42’ do primeiro
tempo. No segundo tempo, Eusébio fez o gol de empate aos 12’, depois de
uma bela arrancada e um toque por cima do goleiro, aos 14’ mais um
pênalti e outro gol do craque, sendo o 4° gol dele no jogo e aos 40’
José Augusto deu placar final e decretou a incrível virada dos
portugueses, 5 a 3 na sensação do torneio. Passando a semifinal,
Portugal enfrentou a anfitriã Inglaterra, foi um jogo em que Portugal
teria grande chance de vitória, porém não pôde contar com Morais e
Vicente (Defensores). Bobby Charlton marcou aos 30’ e aos 80’ e Eusébio
descontou de pênalti no minuto 82. Portugal não jogou absolutamente nada
e teve um rendimento muito abaixo do esperado naquele dia, restando
apenas a disputa de 3° lugar. A disputa pelo 3° lugar foi contra a URSS
(UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS), na qual a seleção
encarnada venceu por 2 a 1, com um gol de Eusébio de pênalti aos 12’, a
URSS empata com Malafeyew aos 43’ e Torres decreta vitória portuguesa e
conquista do 3° lugar aos 89’. Eusébio foi o artilheiro da copa de 1966
com 9 gols e sendo o destaque desta bela seleção encarnada.
Disposições Táticas da Seleção Portuguesa

Disposições Táticas da Seleção Portuguesa

Holanda de 1974
A Seleção Holandesa conhecida como “Laranja Mecânica e Carrossel Holandês”, foi a seleção responsável pela maior revolução tática do futebol mundial de todos os tempos, sendo assim considerada por não ter posição fixa e confundir o adversário com o seu esquema tático. Esta seleção era um time fantástico, irresistível e formidável, que arrasou todos os rivais durante sua campanha na Copa do Mundo de 1974, perdendo apenas na final para a seleção anfitriã, a Seleção Alemã. Tinha como destaque o craque Johan Cruyff, um jogador rápido, muito inteligente, com ótimo posicionamento tático, era a referência da Holanda, ele marcou história, assim como esta fantástica Seleção Holandesa, marcando seu nome na história do futebol, sendo considerado o melhor jogador do mundo no mesmo ano. O esquadrão laranja ainda tinha Haan, Suurbier e Krol na zaga, Neeskens e Jansen no meio de campo e os infernais Resembrink e Rep no ataque.
Johan Cruyff – Melhor Jogador do mundo e Craque da Seleção Holandesa
Essa seleção tinha um grande elenco composto por: Jan Jongbloed; Ruud Krol, Arie Haan, Wim Rijsbergen e Wim Suurbier; Van Hanegem, Johan Neeskens e Wim Jansen; Rob Resenbrink, Johan Cruyff e Johnny Rep, sendo dirigida pelo técnico inovador Rinus Michels. Rinus Michels aplicou uma metodologia conhecida como futebol total, na qual consistia a ação da rotatividade de posições em campo, por isso a Holanda era conhecida como Carrossel Holandês.
Nas eliminatórias para a Copa, os holandeses avançaram com quatro vitórias e dois empates em seis jogos, com 24 gols marcados e apenas dois sofridos. O time já dava shows, mas o grande objetivo da federação de futebol do país,era Rinus Michels. Depois de muita conversa, o treinador, enfim, assumiu o comando da seleção justamente em 1974, na Copa do Mundo. Após a entrada de Rinus Michels a Holanda estabeleceu o seu padrão de jogo, o futebol total, e estava pronta para a Copa do Mundo de 1974.
Rinus Michels – Um dos responsáveis pelo futebol total
Trajetória da Seleção Holandesa na Copa do Mundo de 1974
Na primeira fase a Holanda despachou o Uruguai,
vencendo por 2 a 0 com dois gols do atacante Rep, aos 16’ e aos 86’, mas
o resultado não mostra como foi o jogo, pois o goleiro uruguaio evitou
uma possível goleada holandesa. No segundo jogo ocorreu um empate contra
a seleção da Suécia em 0 a 0. Contra a Bulgária, no terceiro jogo a
Holanda goleou por 4 a 1, com gols de Neeskens aos 5’ e aos 44’, Rep aos
71’, a Bulgária diminuiu com um gol contra de Krol aos 78’ e De Jong
fecha o placar aos 88’. Assim a Laranja Mecânica classificou-se para a
segunda fase e caiu no grupo 1 com as seleções da Argentina, Alemanha
Oriental e Brasil. O primeiro jogo da segunda fase foi contra a
Argentina e a Holanda goleou por 4 a 0, com dois gols de Cruyff aos 11’
abrindo o placar e fechando aos 90’, mas os jogadores Krol aos 25’ e Rep
aos 73’ marcaram antes do placar final. No segundo jogo da segunda fase
a Holanda jogou contra a Alemanha Oriental e ganhou por 2 a 0, com gols
de Neeskens e Resenbrink aos 7’ e 59’ respectivamente. No jogo final da
segunda fase o Carrossel Holandês enfrentou o Brasil e venceu por 2 a
0, com gols do craque Cruyff aos 50’ e de Neeskens aos 65’, eliminando o
Brasil, que foi obrigado a disputar o 3° lugar . Na final a Holanda
enfrentara a Seleção da Alemanha Ocidental, a anfitriã. A Alemanha tinha
uma seleção formidável, então campeã da Europa, com os craques: Sepp
Maier, Vogts, Paul Breitner, Gerd Müller e Beckenbauer. A Holanda estava
invicta e logo no 1° minuto de jogo, sofreu um pênalti, convertido por
Neeskens. Os Alemães ficaram tranquilos e empataram o jogo no minuto 25,
com o gol de Breitner de pênalti e aos 43’ o goleador Gerd Müller,
virando o jogo e definindo em 2 a 1. Os holandeses não conseguiam
encaixar o jogo fácil e mortal que haviam feito durante toda a Copa, e
esbarravam na eficiência e precisão cirúrgica dos alemães,
principalmente do mito Beckenbauer. O tempo passava, passava, e a
Holanda não conseguia marcar o gol de empate. Cruyff, o grande talento
do time, era marcado de maneira impiedosa por Vogts, e o goleiro alemão
Sepp Maier fazia defesas fabulosas. Depois de muitos gols desperdiçados,
o juiz inglês Jack Taylor apitou o final de jogo e a inigualável
Seleção Holandesa não foi campeã da Copa do Mundo de 1974. A Laranja
Mecânica ensinou o belo de não se guardar posição. Ensinou a liberdade, a
velocidade, o toque de bola. Ensinou como envolver o adversário e não
deixá-lo jogar. Ensinou como ser chato em campo. Ensinou como roubar uma
bola com categoria. E ensinou como se tornar imortal, ser lembrado
sempre e aguçar a nostalgia de todos mesmo sem um título.
Disposição Tática que inovou o mundo do Futebol
Disposição Tática que inovou o mundo do Futebol
Hungria de 1954
Uma seleção que começou a treinar junta em 1949 pelo
treinador Gustav Sebes, que tinha o poder de reunir a seleção quando desejasse
e marcar amistosos quando bem quisesse, homem de grande valor politico e
esportivo na Hungria, comunista daquela época. Trabalho bem elaborado ao longo
de 5 anos onde o time foi unanimidade no mundo da bola e foi vitoriosa por um
longo tempo com placares que impressionavam e um estilo de jogo altamente
ofensivo e revolucionário taticamente naquele tempo. Mas que perdeu de forma
dramática na final para uma Alemanha que venceu e conseguiu uma virada
histórica pra cima dos temidos húngaros.
Uma seleção de ouro que fez uma campanha impecável nos jogos
olímpicos de 1952, com um verdadeiro show de bola, 5 vitórias, 2 gols sofridos
e uma média de incríveis 4 gols por partida, algo quase impossível no futebol
moderno. A Hungria vinha atropelando os adversários, mas faltava a prova de
fogo e seria contra os ingleses, os inventores do esporte. Em 1953 o time
continuava a treinar junto e apresentava um futebol de extrema movimentação,
força física, técnica e tática. Perfeito do meio para frente, pois não
apresentava uma defesa sólida, apesar de sofrer poucos gols. E foi contra os
ingleses que a Hungria mostrou o melhor do seu futebol com uma vitória de 6 a
2, com direito a uma exibição de gala do craque do time e camisa 10, Ferenc
Puskas, canhoto bastante habilidoso, técnico e decisivo, marcando um golaço ao
receber na área, puxar a bola para trás ao estilo de futsal deixar seu marcador
sentado no chão e chutar forte no gol, com a já conhecida perna esquerda. O
time apresentou naquela partida o que seria o time na copa, intenso e objetivo.
A variação tática do WM, com um quadrado no meio campo, um líbero e 2 laterais
defensivos, esquema comum na época para o
4-2-4 era o triunfo do time que grande movimentação no ataque com o
recuo do meia atacante Hidegkuti para a armação das jogadas, juntamente com
Puskas, o time ainda contava com um meio campo de ótimos passes e de boa
chegada do Bozsik, pontas velozes e um centroavante com um poder de cabeceio
decisivo.
Com o recuo de Zakariaspara, à defesa, e de Hidegkut, para o
meio campo sem perder a presença de área, o time atuava no 4-2-4 com a chegada de Kocsis na área e Czibor, que era ponta, mas finalizava muito bem.
Campanha na Copa:
Hungria 9 x 0 Coreia do Sul
Hungria 8 x 3 Alemanha
Hungria 4 x 2 Brasil
Hungria 4 x 2 Uruguai
Hungria 2 x 3 Alemanha
Durante a copa, Puskas foi caçado em campo chegando a perder
duas partidas por uma entrada dura em seu tornozelo, atuando em 3 partidas e
marcando 4 gols ficou atrás na artilharia para Kocsis, que marcou incríveis 11
gols em uma única copa. Contra o Brasil o jogo foi tão violento que ficou
conhecido como a batalha de Berna, como se não bastasse a violência dentro de
campo os times levarão a briga para o vestiário, com direito a garrafada de
Puskas, que não jogou, mas entrou na briga para participar daquele show de
pancadaria.
A final:
Os Hungaros iriam enfrentar os alemães na grande final, o
esquema era o mesmo com a mudança do ponta Czibor para a direita e a entrada de
MihalyToth na esquerda no lugar de Budai, que corria bastante mas não cumpria
função tática em campo. E a final
começou sem surpresas e como começara os outros jogos, pressão inicial dos
húngaros e 2 a 0 no placar aos 7 minutos com Puskas recuperado da lesão
marcando o primeiro e Czibor o segundo. Mas 2 minutos depois do gol a Alemanha
marcou o primeiro e aos 17 empatou em jogada de escanteio, a Hungria parecia
ter sentido o golpe após o primeiro gol alemão.
Mas a Hungria foi durante o jogo quem mais procurou e quem mais chegou
perto de marcar, com várias chances claras de gols e bolas nas traves, com uma
Alemanha atuando nos contragolpes e segurando um placar difícil até que aos 38
do segundo tempo, quando naquele gramado encharcado pela chuva que castigou
durante a partida, a Hungria ficou atrás do placar com um belo gol, do melhor
que Alemanha tinha entres seus talentos escassos, Rahn que chutou forte de
esquerda, Puskas ainda fez um gol nos instantes finais da partida, mas foi
assinalado um impedimento duvidoso que teria mudado a historia daquele time
húngaro que perdeu na final e depois nunca mais foi tão vitorioso como naquela
época. Após a copa o time se desfez com a saída dos jogadores para o futebol
europeu e por isso foram tidos como desertores e não atuaram mais pelas suas
seleções, até a copa todos os jogadores atuavam em times da Hungria.
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